terça-feira, 31 de outubro de 2023

DIÁRIO DE KHAN: UNA GRAN MAQUETE

Esse aí é o Rio Novo, vivo!
Ele está barrento n'algumas zonas
Escorre terra dos pastos e descargas humanas
Pois chove, escorre aflu e eflu, então ele enche
Ele é bonito e corrente, espuma em pedras
Cachoeiras e Cinema, que roda à espera ascendente
Tem histórias de estradas, bandeiras
Ouro, peixes, nascimentos, escravidão
Senhorios, Tiradentes, iluminação...
É um rio que já consumiu vidas
Não diferente de outros rios
Mas é um rio que mostra claro
Ali, não entre! Não entre ali!
Ele é um rio bravio que alimenta
Nasce num zói da Mantiqueira
Tem dois nomes: 1º Piau, até a cidade de Santos Dumont
2º Rio Novo, até morrer no Pomba, em "Ktá"
Enche represas que enriquece bacias
Dá nome à uma linda cidade de Minas
Onde existem dezenas de casas antigas
Entre tantas coisas interessantes num raio (círculo)
Ele corta de oeste a leste a antiga Mata
Todo rio em si, perene ou não, é um curso numa rede hidro
Que enche as cavas do relevo do gigante
Escorrem rumo à outro e outro, misturam
Só mudam o nome para chegar ao mar
Pois carregam o ciclo que está descalibrado
Os rios têm sempre floras e faunas silvestres
E o ser humano por perto, ou não seríamos o que somos
Com seus bichos e focos de fumaça
Que represa-os, que consome-os
Que usa-os, que devasta suas margens
Seus fundos e líquidos com sólidos sem O2
E os que PROTEGEM OS RIOS!
Na verdade modelando-os, e a nós mesmos
Como os castores que constroem no dente e na unha
Esse é o click da criação de um tabuleiro ao peito
Que atinja observantes conquistando-os
A todos! Toda pessoa que adentre o núcleo [UM] dia sinta
O bem que a natureza equilibrada faz ao coração
*
TPN
____
The End
... Wait
Credits:
AVE GUIAS D'LUZ!
118
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