terça-feira, 19 de dezembro de 2023

TEOREMA DO GENERAL: OS INDULTOS DOS LEÕES

 Hey, Mãe! Grato pela leitura e pela energia que embate, mas de certo modo não mata e pelo visto me faz mais vivo. Talvez essa seja a forma mais eficaz para trocar ideias, ainda vivos, uma vez que as tem e ainda que as esconda, eu também. Porém, revelo há tempos esses atos, não somente para A ou B, mas para elevados ao cubo e infinitas partes pelo globo, atualmente com incontáveis tablados. Deverei continuar até o fim, com meus domínios, oxalá converta os maus em bons, alavancando melhores sítios quando o equilíbrio retornar. Ufa! É claro que esse texto é poético, um misto realístico, fictício e original. É Imperial e Sebastianista, é da casa de Pessoa, como dito, e da malta de Camões. Pode ser a mãe de quem quiser, por exemplo, em qualquer quinto dos infernos mundano. Ainda há paraísos e maravilhas nessa Terra. Eu mesmo amo muito as Damas, todas, musas, muitas de diversas formas e conexões com combustíveis dos mais sutis. Penso que foi mais ou menos com esse ímpeto falado, simbólico, notável, direto e amplo que se iniciaram as construções das antigas e novas maravilhas do Mundo, por algum elemento tocante qual Rá (sol) apaixonante e seus poderios com outros raios de luz, iluminados e marcantes em diversas civilizações, tempos e marcos (acontecimentos) terrestres. Não é tão difícil usar o dicionário hoje em dia, consultar as escrituras sagradas complexas, tá na mão do povo a "pesquisa". Lembro de quando eu crescia, era moleque, leve, havia na Copa uma estante até o teto composta de vários itens, estátuas, líquidos, copos, gavetas, orbes, e umas tantas coleções de almanaques robustos. Todo aquele chat G.P.T-I.A arcaico (produção ´80/´90), funcionalíssimo nos trabalhos de estudo em casa (home-study), até no treinamento do corpo tendo que subir escalando para abrir as descobertas da humanidade impressas naqueles tempos que chegavam perto do fim do segundo milênio, no século XX. “Trabalhe a cabeça”, diria uma senhora educadora atenta a outros manuseios diários de uma casa que não tinha só essa estante. Os índices desses almanaques eram por séculos e alfabeto, falava-se das eras, de ciências e personalidades, das guerras passadas, dos visionários, Nobels, tinha ilustrações e eram várias, grandes enormes em desenhos bem feitos, fotografias, tinta colorida e monocromática em papéis ampliados, esquemas, páginas gigantescas em fonte 10 ou 11, tudo cheio de infos. que era preciso sair das prateleiras e serem abertos. Antes, questionavam as cabeças pensantes, o que haveria nos índices dos séculos. Lembra do www? Pois, continua, com tudo isso instantâneo no 010101. Daí então, pensa em nossa árvore familiar antiga, a primeira. Imagina a semente una que comporta a união dos primórdios e nossos ancestrais, os que viveram antes e bem antes de nós. Eles viveram para que pudéssemos chegar até aqui. Situamos assim no meio desse avanço de nossa árvore que vigora. Somos partes de um todo ainda que progenitores, mas também somos descendentes de tataravós, bisavós, avós e pais. Pensa, racionalmente, sem gritos silvestres, sobre as crenças do espírito, condutores de ritos, autoridades por domínios de objetos que auxiliam com cânticos afinados, os quais tentamos seguir meio que pecadores seguindo um Cristo por vir em breve, a julgar os vivos e os mortos. Nesse embalo de pensamento misto, se perceberes bem, é um mergulho pró ativo e útil para abrir e criar almanaques novos, quebrar paradigmas, pontuando ao máximo. Pensa sobre para onde imediatamente nosso espírito vai quando morrermos? E de onde vem instantaneamente o nosso espírito quando o espermatozoide fecunda o ovócito? Educação sexual e biologia encontrava-se naqueles Almanaques, pois, então continue nos tempos de hoje. São úteis as variadas composições de educação, de trânsito, ambiental, econômica, humana... Sempre soube que quando nasci um Tio mostrou-me da janela alta frente aos rios – talvez menos sujos do que hoje em dia – aos que viram tal cena. Hoje, ainda vivos, tenho que dizer pois todos os dias lembrados ou não, minha nossa vida tem uma causa inicial. Meu (nosso) espírito veio de uma origem matriz Mor (Deus), como creio que todos vêm e a casa onde nasci, cresci e sobrevivo é um ninho formador. Mas não podemos nos apegar a isso, pois nosso espírito irá retornar para a Matriz um dia, no fim. E sairá, e voltará, consoante a vida anterior até aprimorar-se nos ápices dos Dons. Entretanto a jornada vivida pode ser marcada por feitos bons, maus ou neutros. Os feitos bons, coroam e medalham o ser, como a humildade pura inverte os maus feitios. Ela é um degrau que motiva os bons feitos, é ela que agita a neutralidade, move o Mundo, cria outras tantas possibilidades evolutivas sadias e bem feitas, confrontando os males, ou sucumbindo em valentia. Quando vivemos honrados e humildes, equilibramo-nos e assim estamos preparados para perpetuar a espécie. Então! Eu consigo ir para o "campo de batalha", eu posso vencer essa "guerra"! Tá comigo?

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