segunda-feira, 5 de fevereiro de 2024

CODEX JUS: A BEIRA DO ABISMO

Primeiro, vá sempre de afirmativa sobre os elementos que domina, ainda que possa questionar enquanto prova. Tire as máscaras dos seus personagens. O imperativo está lá nas regras e é possível ajustar a qualquer fonética, colocação e posturas da lusofonia de quem rege. Permita expulsar, vá de retrum estrupício com seus vícios por estratagemas e queimas... Todo tipo de queima ocorrida das forças das matérias, elabora peças para ocupar a humanidade, assim como gera emissões ao liberar restos e depois descartes ao fim da vida útil dos objetos. Isso arrebenta com a normalidade da Casa, da Terra. Saca!? Essa é uma questão de exatas! Não é esse o tchan dos homo sapiens?! Afirme! Manusear bem as ferramentas, pá! Nos últimos tempos lançamos robôs para Marte, elaboramos nanos sistemas rápidos e eficazes para rodar no GPS dos celulares, muito já circula como lixo espacial nas bandas largas entupidas cheias de gente perdida (incluem-se "os iludidos" e "os comidos da xôla", dois bons nomes para blocos de carnaval) e as máquinas de vários tipos de composição, tudo muito, pouco iluminado, nanos e macros poluentes em todos os estados da matéria por toda parte... Visto assim à beira do abismo, posso bem sentir a orelha arder com alguns dizendo: "Salta, salta!". Mas, estou de fato sem máscaras, completamente "nu" e disposto aos reinícios. Vou mantendo o pingar dos suores, lágrimas e rasgos no "tic-tac" das cavernas, nas lembranças das delícias do aconchego, em leves tragos e goles da mesma espécie, receita e fabrico natural, em mastigações agradecidas, passos, preces, comunhão, esperando um sinal, uma nova definição, um passo... As últimas palavras da vida, (em qualquer leito de morte sã) dependendo das circunstâncias podem figurar como rajadas que atingem o Mundo inteiro, podem ser como munições lançadas sem interceptações e interferências, pois são as últimas, têm peso, significâncias e encravam, impactam, revelam maestrias, convertem os descrentes, rasteiram os maus e compõem história unificada... Se na fronte de uma locomotiva em movimento está uma mensagem que necessita ser entendida durante as passagens pelas estações, para que atrelem vagões na sequência da linha, e isso não acontece, é porque a locomotiva passa e a mensagem não foi consumada. Pode ser que nem leram a mensagem, nem viram, mas pode ser que não entenderam. Ou leram e entenderam, mas não gostaram do que leram. Por fim, conclui-se que, estando à beira do abismo pular não é indicado, ainda que alguns façam. Mas, descer escalando em rapel, vencendo as cavas das rochas, cravando as unhas e os dentes expostos, sobrevivendo com garra para chegar no caminho que existe em toda base dos abismos, onde só se chega consciente e forte, para continuar a subida. Então desça, percorra e suba!

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