Já passam de 30 dias acampado literalmente na Floresta Amazônica. Não sou mais marinheiro de primeira viagem amazônico, tampouco sem vacinas de estadas extensas no campo. Meu currículo não são só pontos e linhas escritas, pois há sangue e suor entre linhas. Em outubro de 2024 havia estado acampado por 10 dias, no interior da Rebio Uatumã - Presidente Figueiredo, com finalidades diferentes destas que atualmente exerço. Aqui, na região de Silves, embrenhado na Floresta Amazônica, sigo na função de afugentamento, regaste e manejo de animais silvestres antes e durante as supressões vegetais para abertura de clareiras para pesquisas de gás natural. É importante nunca esquecer e sempre frisar que minha escola é conservacionista, preservacionista, educativa e gestora ambiental, e essa experiência profissional na EnviCorp vem somar meus conhecimentos para aumentar saberes e melhorias de atuação sobre o meio ambiente público e particular do Brasil. Venho reforçando meus escudos contra as dúvidas dos "coronelistas, invejosos, incapazes e maléficos", homens e mulheres dessa sociedade competitiva e cruel. Durante esses 30 dias, enfrentei e estou suportando intempéries naturais como tempestades, calor excessivo, travessias por zonas alagadas, riscos micro e macros, animados e inanimados, coceira, saudades, caminhos rumo aos sonhos. Na Floresta Amazônica - já havia dito - a todo momento temos a sensação de estar sendo observados por olhos terrestres, aquáticos e aéreos. Há milhares de agulhas e setas apontando para si. Ao mesmo tempo uma infinidade de sons, cheiros, texturas e cores nos redeiam. Tudo isso é gratificante, estar trabalhando dentro de uma região geográfica que abriga a maior biodiversidade do Mundo. No histórico de capturas foram dezenas de anfíbios, répteis e invertebrados resgatados. Enquanto aves e mamíferos afugentados. Que Deus me proteja dos homens maus, reforce os elos com os bons e que a natureza com todo seu folclore e cultura me reconheça simplesmente como um "gente boa" de coração.
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