domingo, 27 de agosto de 2023

BRAÇO ESQUERDO DE MAR E A PISTA DE DOM

Olha, estou sem capa, e uma vez exposto posso me acabar. Então, permita-me sentar frente a ti, cadeira ou pêndulo, à mesa reta ou circular, com aromas e sabores que nos complementam, a sós. Caraca! Isso tudo que me move vem das mãos, dos pés e pernas, boca e olhos, do som da voz emitida, seus suores e pingos d'água, toda protegida ali passando com a forte ilusão de que não acontecerá nada. Ufa! Que musa! Espero bem que compreenda essa passagem. Que continua... São dois ocultos, ainda. Assim revela o tempo acanhado e sem qualquer compaixão. E esperança, não esqueça nunca que ela existe. A certeza do seu ramo que é uma árvore forte com tronco e membros altivos. Que gere bem possível nesse ventre lindo a sua prole, Mar, consorte. Que poderio! Se você soubesse, Mar (esse é o seu grande nome), como digo explícito sobre o poderio, o qual dedico encabeçado pela nebla, só me freia por agora um avanço, permitindo apenas esse escrito místico, sublinhas ditas sobre o desejo e o Destino de um Império, O Quinto. Esse tanto, Mar, é um máximo. É sem dúvida uma jura pura nascida e alimentada na chuva, que não impede nada, mas proporciona muito. Já que existe uma Maestria fidedigna que nos mostra o respiro equilibrado com passos conduzidos por momentos sagrados. Na base certa onde a alma acopla ao corpo nosso tudo o que é sano. Essa escada é a busca que aproxima da paz, do nirvana, e onde mora a coragem e o domínio. Mas, antes que eu vá para muito longe... Onde está o seu amor? Caraca, Dom, assim não tem como se esconder. Eu sei. Mas, pode crer aí:  Será bom demais da conta, tudo que florescer em Mar e Dom.

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