*
Fruto, ramo, cor da vida
Traço, passo, dor do
acaso
Boa vinda, amar-te em
mente
**
Envolto voo pelo ar
Enquanto mergulho em
corpo ardente
O dente morde em prima
Estalo, depois estende
***
Gosto da palavra batizada
em solo achado por espadas, da mãe distante e o colo quente
Honro os panos meus,
símbolos nossos e a natureza inteira
Vou seguir outros mundos,
treinar novamente, fazer ninhos d´ouro
Horas que passam no
alento, espero contento a missão findada
****
No amago da alma encontro
a presença de um mistério profundo como um túnel urbano
Na paisagem vejo itens a
complementar cenários. Meios da metade de uma parte do Universo
Não vagueio, nem disperso
Não viajo de corpo ereto
Mas ciente quão os mais
viventes
Vivo a vida pelo
Onipresente
*****
Cabeça do cavalo, pintado
como um dragão alado
Preso em minério de ferro
e aço
Feito de compasso e cor
no ato
Plano cavalga ajustado,
em tempo de esferas, em solos sagrados
Selvagens, motrizes
roldanas, subidas às torres plenas
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