segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

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Fruto, ramo, cor da vida
Traço, passo, dor do acaso
Boa vinda, amar-te em mente

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Envolto voo pelo ar
Enquanto mergulho em corpo ardente
O dente morde em prima
Estalo, depois estende

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Gosto da palavra batizada em solo achado por espadas, da mãe distante e o colo quente
Honro os panos meus, símbolos nossos e a natureza inteira
Vou seguir outros mundos, treinar novamente, fazer ninhos d´ouro
Horas que passam no alento, espero contento a missão findada

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No amago da alma encontro a presença de um mistério profundo como um túnel urbano
Na paisagem vejo itens a complementar cenários. Meios da metade de uma parte do Universo
Não vagueio, nem disperso
Não viajo de corpo ereto
Mas ciente quão os mais viventes
Vivo a vida pelo Onipresente

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Cabeça do cavalo, pintado como um dragão alado
Preso em minério de ferro e aço
Feito de compasso e cor no ato
Plano cavalga ajustado, em tempo de esferas, em solos sagrados
Selvagens, motrizes roldanas, subidas às torres plenas

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