sexta-feira, 28 de junho de 2013

As pedras das estradas valem mais que as árvores da cidade que não servem para fazer chá.




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 Sentado observas os quadrados, os que chegam com galhos de umas tantas folhas empoeiradas dizendo ser remédio chá. Longe disso, da indicação errada, é preciso compaixão neste velho tempo e ver que da mistura do ensinamento passado não se pode aplicar de fato como ensino atual. Uma pedra branca da calçada tem mesma cor e forma daquela encontrada à beira das estradas que levam aos rios. Limpas, lavadas e moldadas terão ainda a mesma semelhança, mas, uma pedra é da cidade e a outra pedra é das estradas. Os quadrados dos quadrados daquela praça, por sorte e planejamento, têm oásis, tem a cruz bem no cume de uma torre que afina. E histórias mil, quando sentado absorves o cenário, como um gato, animal, sobre um cão de peito branco e dorso negro, até que penses num leão que te faz impor. Sentado, imaginas que os seus quadros pintados sejam impressos, nas maquinarias que entregam aos que vêm de fora medalhas folheadas a artes modernas que são valores iguais às pedras da praça, mas, bem diferente das pedras das estradas que levam aos rios.

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