quinta-feira, 25 de setembro de 2014

ARTE

Eu acabo de chegar de uma batalha
Num tempo que não descansa em paz
Participo de uma guerra contra o amor
Sem querer porque não cabe mais dor
Mesmo que levante bandeira branca
Ouço bombas que abalam meu sorriso brando
Vejo a testa frisada a lamentar com rancor
Seu passado caminho, seus pesares sem balança
Mas a chuva deixa límpido o céu noturno
É notável os pontos estrelares que ligam formas
E ferido o ar entra nas narinas e sai curando a pele
Porque assumo ser daquele exército azul distinto
De um único arqueiro divino de infinitas flechas
Que inspira os primatas pensantes às suas armas
Contra as mil faces da cegueira material mundana
Que confunde a mais bela das criaturas da Terra
Progenitora de outros filhos do filho de Marte

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