terça-feira, 18 de novembro de 2014

MASTER

Dos mestres lembro a Academia
Que ia a pé passando em frente à estação
Escrito o nome em "Z" ainda
Os trens de ferro com minérios me rendiam
Calçadas das fábricas antigas
Subia um monte onde meu pai aprendia
E assim chegava à Academia
Dos mestres lembro as avenidas
Que de manhã cedo cruzava em travessia
A minha praça nublada nunca vazia
Passava os lotes dos pioneiros senhores
Subia o monte da senhoria escondida
Chegava à mata que desvendava um prédio imenso
De rampas, vidraças, externos e internos poetas e biologia
Dos mestres lembro as casas da família
De avós em tríplice viva nas mesas com cartas e mística
E brancos quartos de estátuas e mesas pequenas que enchiam
Do balde prata com água que lavava a máxima força equina
Dos mestres lembro pra saber quem sou
E fundar a ordem de esplendor
Eu lembro e conto tão fortes contos
As consequências virão nas Quinas

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