quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

LIÇÃO DO QUINTO IMPÉRIO


Eu espero que a chuva caia
Com tanta força bruta
Que demonstre às crianças
O poder da execução

Gostaria ver de perto o rosto
Da beldade protegida equidistante
Ao saber que moro longe
Bem pertinho dos trovões

Quando vejo algum ratinho (humano)
Orelhudo, branco, zonzo e leve
Tenho pena dele, pois, por causa
Da patada do leão

É por isso que respiro e falo brando
Mexo os dedos e suplico aos anjos
Dos relâmpagos no horizonte altíssimo
Corram as nuvens e esqueçam o pranto

Pois o mando é de natureza régia
Quando grita forma o povo alerta
É ao mesmo tempo medo e crescimento
Do estrondo que cativa a audiência

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