Eu espero que a chuva caia
Com tanta força bruta
Que demonstre às crianças
O poder da execução
Gostaria ver de perto o rosto
Da beldade protegida equidistante
Ao saber que moro longe
Bem pertinho dos trovões
Quando vejo algum ratinho (humano)
Orelhudo, branco, zonzo e leve
Tenho pena dele, pois, por causa
Da patada do leão
É por isso que respiro e falo brando
Mexo os dedos e suplico aos anjos
Dos relâmpagos no horizonte altíssimo
Corram as nuvens e esqueçam o pranto
Pois o mando é de natureza régia
Quando grita forma o povo alerta
É ao mesmo tempo medo e crescimento
Do estrondo que cativa a audiência
Nenhum comentário:
Postar um comentário