segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

REJEISIM

Relativa é a obstrução
De idade, de geografia
De corpo que absorto
Com todo cuidado cresce
Mesmo que atrase a pressa
O cheiro da chuva engana
Porque é poeira que levanta
Do chão da gente plebe
A mesma gente que pede
É a mesma gente que compra
Só porque o sim alavanca
O campo aberto de devaneios
A idade madura não chora
Quando a cidade é aqui bem perto
Toda roupa esconde a pele
Mas a tribo do abraço impulsiona
Essa sina por um beijo que explode
Essa água inodora que bem serve
Para produzir a liga da arte do artista
Que não vende esse pote por nada
Quando doa palavras e depois vai embora

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