Eram 7 da última vez que escrevi sobre elas. Eu vivia num quarto com uma janela, um armário, uma mesa rasa e um banheiro sem chuveiro. Depois disso o número caiu para 3 pois havia ido à Cidade dos Bispos onde ocorrera a tempestade. Quando faltava apenas uma vida, eu dormia em um quarto que só cabia o meu corpo. Não podia estar em pé direito, mais parecia um pequeno mausoléu, e de fato era ao lado da Lapa. Na manhã que me mudei, despedi-me dos leais companheiros e enfrentei a neblina espessa da madrugada. Eu viria de encontro à reposição de vidas. Hoje, a dinâmica move-se numa tendência contrária. O quarto não tem banheiro, a cama range como uma porteira, a janela não impede a luz e animais voadores me "beliscam" o tempo todo. Contudo as vidas multiplicam-se a cada dia por 7. Isto quer dizer que tenho uma bagagem incontável de vidas preparada para os gastos novamente. Consigo sentir realmente a sensação do renascimento, quando ignoro a lembrança das perdas só porque penso que antes de as perder, as vivi. E me alegro imensamente ao saber que é por causa das batalhas exatamente aqui que as vidas se multiplicam, ainda mais sendo "filho" de Marte, sou ciente que as derrotas e as vitórias não me pertencem, somente as vidas e unicamente a morte.
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