terça-feira, 28 de abril de 2015

UM POR TODOS

A porta aberta é um sinal que só devo olhar, parado aqui
Ainda que saia para desbravar a liberdade da prisão de casa
Depois de mastigar com todos os dentes o mau tentador
Digere em meu interior o tempo composto de variadas estradas
Como se a paciência de Jó fizesse crescer as unhas dos dedos
Sarasse o pé para enquadrar mais ângulos e geometrias naturais
Até a hora de cruzar a baía do mar de barca sob a ponte do Gigante
Com créditos para salvar as vidas dos rios que na água sustentam
E alimentar humanos com bananas à luz de velas brancas
Essas linhas expressas são propriamente a prova do domínio
Sobre as coisas que se entendem, se estendem e se findam
Desde o pensamento que sonoro chia até a fala muda sem graça
Pois uma praça bendita é um sítio cercado por polos de muitas raças
Eis que o dote do precoce fundamento independente é protegido
Para sempre, porque gera tudo aquilo que ainda será vigente
Bem como neste solo o nativo chega em paz no sopro do vento sul
Em outras terras o forasteiro entrega a luz que emana seu coração

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