quarta-feira, 15 de abril de 2015

O DIA DO NÃO VOU AGORA

Não vou porque não é a hora, alguém me disse
Porque na rede acordo e na mesa assento a produzir
Não vou porque não digo que irei para a retomada
Porque no chão não devo me encontrar morto no Império
Por coragem e paixão que também existe logo aqui
Não vou porque o barco está fechado com as artes de pesca
E a chave pendurada numa árvore que cresceu ocultando o gancho
Não vou porque o mar atlântico também está aqui no sul do globo
Porque aquários, passarelas e passeantes me seduzem o tempo todo
Não vou porque Brasília empilha as minhas pastas projetistas
Porque a ciência é espontânea independente até de pré-definição
E saudade fortalece minha alma quando lembro da pequena e sua canção
Não vou porque um ano não passou e o ciclo é bem vindo aos amantes
Porque formar-se como sábio é conduzir a união de forma deslumbrante
Não vou agora porque não é a hora e sou eu que digo, continuação

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