sexta-feira, 26 de junho de 2015

SÉRIA PROSA: SOU O PÃO

A economia é como uma panela de pressão. Um cilindro alto e largo com uma tampa em cima. O suficiente para caber muitos itens e acelerar a prontidão. São tantos ingredientes que podem entrar nessa panela que afunda o prato raso da população. Farta, ela ganha ânimo para outras produções. Porque é uma panela imensa. Um só país é como a caldeira de um vulcão. Agora pensa num festival na feira. A feira são outros países. O festival é a união. Estou falando de Lusofonia, ou melhor, de economia. Da economia dos produtos do Império!*. Ele estende de norte a sul, de leste a oeste e tem uma lista de produtos que não cabe num caderno. É uma superpotência e ainda aceita convidados, é claro. Enquanto comemos é sempre enriquecedor bater um papo histórico com a Grécia. No caldo temperado ralo é capaz de navegar o pão. No caldo grosso bem tratado é possível transladar porções. Eis aí a lenha, agora é preciso atirar o fogo no fogão. Quem fará esse sopão?

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