quarta-feira, 7 de outubro de 2015

TIMÃO NAVIO

*
Deixei no vento meus sentimentos
Chegou aos ouvidos de quem não me vê
Com esperança de baixar no Porto a âncora
Para fazer um elo belo de dois polos eternos
Que mesmo fixo chegaria aos quatro cantos
E encantaria o Mundo o ventre a brotar flores
Foi então que o vento retornou com fumo cinza
De um fogo (outro) em minha mata atlântica
Na verdade tenho trauma das perguntas simples
Nunca mais me veio o extinto de quem busco
Porque as respostas gostam de me ver lutar
Só entenderá quem se propuser acreditar
*

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