terça-feira, 29 de março de 2016

PANDORA

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A minha máscara desmascara os espiões. Ela é feita de fios expansivos que conectam os chákras num equilíbrio perfeito. As linhas dos meus mapas - que são desenhos de outrora - preechem as voltas que sobram nas formas geométricas. De um ponto simples surgem estampas centradas que servem à milhares de bandeiras regionais. Nunca estou neutro, estou sempre ativo e sei que em todo combate pode haver vitória e derrota, mas não me prendo ao gozo ou lamento de nenhuma dessas sensações. Porque mesmo que vivesse a sorrir do início ao fim da vida em constante felicidade, a morte pausaria os músculos, as sinapses, até o pensamento. E entender que isso não é uma derrota, de fato é uma teoria mais complexa que o seu baú aberto. É a própria chave de tudo.
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