segunda-feira, 14 de março de 2016

RETOMADA

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Estão tão alienados, está tudo tão desorganizado, que apelam aos termos errados. Bizarro. Que golpe? No dicionário a definição da palavra "golpe" associada à atualidade política no Brasil são duas, entre muitas "(i) Golpe militar: Operação, geralmente armada, para tomar o poder político. (ii) Golpe de Estado: Ação de uma autoridade que viola as formas constitucionais; conquista do poder político por meios ilegais." Não está acontecendo um golpe, em nenhum dos dois sentidos. Está havendo um manifesto social seriado em massa que rejeita as evidentes consequências dos conjuntos administrativos recém passados e em vigor no país. De fato não se nota a maioria dos eleitores, não é visto nas imagens abertas distinção de cor ou raça, não acessam facilmente smartphones nos confins da Amazônia. De perto nota-se. Que o atraso de intelecto existe quando polemizam uma pessoa de pele negra conduzindo um carrinho de bebé; quando os próprios gigantes intelectuais não ajudam a combater o mal com invenção de certas obras; quando insistem acreditar que um sistema democrático falho com poderes de uma sociedade carente de maturidade, seja capaz de fazer voar um país que engatinha. Eu não tenho fé na Democracia de língua portuguesa. Vivo num país republicano onde os administradores usam os antigos palácios para acomodarem cobradores de impostos "troikanos". Venho de um país onde os modernos palácios são centrais que sustentam uma cambada de incompetentes e malfeitores. Eu tenho que acreditar em algo. E francamente eu acredito no Quinto Império. É messiânico, é, pois, antigo. Quase uma história lendária. É possível vizualiza-lo, sim, tão real como agora. É profético, sim, é. E por isso futurístico.
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