quarta-feira, 27 de abril de 2016

AQUA

*
Eu vou sozinho a caminho
Com gosto de navio "cante"
Que avista terra grande
Com as marcas do destino
Antes lembrarei voadores
Os natantes e os cuspidores
Com graças por serem bons
E triste por serem ignorantes
As lágrimas salpicam o caderno
Por deixar meu ninho idêntico
Meu sangue ficará coberto
Me beije óh menina dançante
É o grão que sustenta a montanha
Com ânimo para escalar o Cristo
E as tantas outras maravilhas do Rio
A minha chave é a fala espontânea
Meu cadeado o silêncio que esconde
Não tenho medo de nada que fere
Pois sei que o que vence o ódio é o amor
*

Nenhum comentário:

MANIFESTO LIBERTÁRIO VERDE

Todo manifesto vindo agora não é súbito. É um vagão que compõe a locomotiva do ser. Nem ocorre em estado de boêmia descontrolada, não se enc...