quinta-feira, 5 de maio de 2016

MAL AGOIRO

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Estátuas espatifadas
Azulejos incompletos
Desleixos sinalizados
O degredo dos desfiles
A saída dos formados
A chegada dos malditos
A mistura boa é lenta e escassa
Os comandos são dormentes
Anarquistas ganham forças
E os clássicos massacrados
Os políticos moram, mais nada
Afundam-se medalhas conquistadas
Mas as ondas crescem bravas
E o magma ingere a terra
A pressão é acumulada
Os ventos trarão pragas
Porque os homens são descrentes
Traem os dias, matam as noites
Por isso a nebla vaga não compactada
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