segunda-feira, 13 de junho de 2016

CRÔNICO BRASIL: SINAIS DOS TEMPOS

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As músicas que essa turma ouve e dança, fala de palavras tão baixas e absurdas, desde há algum tempo, que as escolas, base de educação, estão sepultadas. As igrejas, aquelas de outrora banhadas a ouro, que “vendiam” lotes no céu sem tanto apelarem e casava casais que procriavam em casas fundamentadas, talhadas de artes, rococós e rodeadas de poetas, maestros e pintores, está sufocada pela liberdade desequilibrada das libertinagens de hoje. A República, Democrática, esta, caduca e centenária que arrasta explícita sem confiança e manchada por sedentos egos em busca de poder, controla a população ao confundir rebeliões com revolução. Porque estes são sinais dos tempos, do quinto dos infernos, de algum cavaleiro apocalíptico, que mata a capacidade do povo ser feliz em meio às desgraças. Um povo, ainda que sacana, prezava amante as curvas e silhuetas das mulheres comparado-as aos recortes da natureza, agora, expõem suas entranhas. Um povo, ainda que descalço fortalecia os corpos das crianças brincantes nas ruas, trocadas por uma seleção de penteados e estilos que foi roubada – vejam bem que golpe – pela mão de um “índio amazônico Inca”, tendo em conta o agravante haver gente que se chame “Hulk?”, “Dunga?”, “Ganso?”, entre outros nominados menos caricatos, todos ganhadores de milhões de dinheiro para sequer saberem falar direito... É de suspeitar até se haverá um próximo carnaval.
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