segunda-feira, 13 de junho de 2016

É O FOGO

*
Domingo de manhã, um friozinho à luz do sol, da sala vejo a praça pela porta envidraçada. De onde estou vejo a mesa da cozinha branca e o pardal sobre ela que bica as cascas de pão que fora antes comido com o queijo branco e sal do campo. Meus pensamentos voam ao passado onde vejo a cria correr no corredor rumo ao quintal aberto e o meu suspiro pertence àquela que me fez pai em outros ambientes. Ainda que o tempo passe trazendo o dia da subida à serra para descer ao Rio, ainda que meus pelos cresçam sem controle como um peregrino focado em fé, ainda que a noite chegue sem nenhum calor constante humano, eu continuo vivo crente no amor, porque eu amo quem amo.
*

Nenhum comentário:

MANIFESTO LIBERTÁRIO VERDE

Todo manifesto vindo agora não é súbito. É um vagão que compõe a locomotiva do ser. Nem ocorre em estado de boêmia descontrolada, não se enc...