sábado, 8 de outubro de 2016

O SUSTO

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Você vê todo dia a pessoa comer, veloz
Por causa da hora sistemática da grana
Na maior passividade digna de “minutos-santo”
Ainda que peque em escolhas como todos nós
Tomba como uma torre sobre seus amantes
Depois de rir ou chorar, sei lá, com Deus e o diabo
Se ainda avisasse como um tornado que atropela
Talvez não causasse tanto espanto por uma só vida
Tão importante que a mulher levanta-o e o filho iça-o
Para nós novamente, como nosso, pais e irmãos
A vida tem a irritante forma de lembrar a morte
Quando transforma sorrisos altivos em emergências
Atos, palavras e até pensamentos são armas
E por isso que nosso escudo tem que ser polido
Para que o mal bata, não agarre e reflita
E se pulverize no fogo que o Mestre tem
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