sábado, 31 de dezembro de 2016

JÓ E JORGE, SALVE

*
Passou um ciclo vindo, agora ido, em breve
Neste tempo blindei-me com o sorriso forte
Lágrimas caíram por ver dormir a minha cria 
No bolso a paciência de um cruzado simples
Ainda que armas me apontassem a todo instante
E vivesse sob a mira das bruxas que invejam o rei
A lua iluminada pelo sol girava junto e a meu favor
E aquele castelo que foi abaixo desenterro-o hoje
Corro leve mesmo que com o corpo cheio de vida
Os ouvidos das paredes são como os passarinhos
Que me contam o reflexo das maldades atiradas
E eternizam as lembranças das vitórias divinas
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