quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

SIRVA-SE, O AUTO RISCO!

"Eu sou um apaixonante, arquiteto e andarilho do mar. Com a juventude inicial da fase adulta sob 33 sóis e luas. Nasci numa região central desde tempos passados. Por causa da variedade de riqueza natural e abundancia de sabores e valores materiais. Numa terra Brasílis onde rios com cascatas revelam ouro para o rei. Que elevado às minas, gerais, reais brilham prata, diamantes e frutos tropicais... Bom, eu migrei para Portugal por uma década. Estive na equipe POPA de 2005, porém uma inadaptação corpórea imatura naquela época fez com que eu desembarcasse precocemente no porto da Praia da Vitória da Ilha Jesus Cristo (Terceira). Em terra estive integrado à mesma formação de início para o embarque em meio à chegada de novatos com funções diferenciadas dos demais. Após a minha saída do barco, um salto frontal no bico do barco, um pé na proa outro a pousar. Em terra, minha missão foi receber os registros apontados por observadores de baleias que registravam em formulário, dados diversos, além de coordenadas, outras numéricas e registros audiovisuais (máquinas modernas), instrumentos empregados necessariamente ao trabalho diário de estudos sobre a fauna marinha, o stock de peixes e as políticas de gestão dos recursos mundanos. Dados biológicos sobre espécies de peixes, cetáceos, quelônios, aves e mamíferos gigantescos como o maior mamífero do planeta, a baleia azul em mares de Physeter (Cachalote), as respostas sobre o estado do planeta são valorosos para a central que tende a controlar algo além. O banco era uma base de inserção informática de dados no sistema sobre as informações observadas pelos membros do POPA embarcados oficialmente. Como tal experiência obtida forma, toda essa dentro de um livro apresenta, ganha-se excelência e noção teórica da dinâmica populacional sobre stocks de espécies consumíveis, na imensa cadeia marítima e aproxima da incidência de avistamentos de fantasmas dito a expelir da respiração misturada (água e ar) da baleia azul. Bom, eu tenho que ser franco que venho galgando novamente uma oportunidade no POPA, nesses últimos anos, sem sucesso. Creio que o insucesso não seja pelo fato de não ter um bom percurso, pois com franqueza uso meu percurso para estar onde estou, por isso lembro, do meu percurso acadêmico e apresento tão seguro de uma alta estima. Talvez o que venha me travar ou excluir de ingresso possa ser o pequeno problema que tive no passado, para os místicos isso seria o destinado, destino, já mencionado quando desembarquei após alguns dias, com dores na região sacral da coluna vertebral. É verdade que nunca mais apresentei tal quadro, em qualquer situação, mesmo embarcado e posso até apresentar um atestado oficial de médicos locais de onde estou e eventualmente para onde vou que estou apto a embarcar, sem problemas. Que fique claro! Além do mais já se passaram 10 anos desde o primeiro embarque e estou mais maduro. Inclusive tenho uma filha em terras frias e marítimas entre realezas brancas como a pura Rússia, e não posso ser hipócrita, esconder dizer que também busco novo ofício num arquipélago de estudos oceanográficos, justamente para ter condições de estar mais junto da minha filha, posteriormente, como um apaixonante, arquiteto e andarilho do mar, encontrar a minha criatura em qualquer lugar. É evidente que tenho uma veia artística, ou melhor, multidisciplinar, por ter uma educação familiar e provinda de mestres acadêmicos da Filosofia, Ciências e Letras, isso até pode alavancar minha candidatura, consoante ao júri, aberto ou fechado a tais potencialidades. Não é o caso conseguir a vaga com poesia, mas fazer pensar em quantas poesias poderão surgir após obtenção da vaga? Eu busco porque sou um cientista, um profissional da biologia marinha, dos ambientes aquáticos e da ictiologia, amante da educação ambiental, (crente no Quinto Império como Pessoa) e um cidadão útil em muitas frentes, bem como embarcado na proteção dos mamíferos marinhos e conservador dos stocks que vão à mesa. Devo mencionar com todo respeito nessa carta, sem querer apelar para qualquer decisão do júri e do coordenador à frente desse concurso, o versátil Pietá, que o nosso conhecido, colega e amigo Fran Kapa Lin, veterano observador do POPA, contribuinte com registros fotográficos exímios, faleceu no ano de 2016, vítima de um tumor cerebral em sua cidade natal, Corais dos Tubarões. Em 2005, tive a oportunidade de conhecê-lo, conviver com seu dinamismo, mesmo envolvido em infantis intrigas ou ciúmes de outros observadores (homens e mulheres) salientes com meu “novo posto”. Equipe aquela composta por 12 pessoas que ficaram marcantes no tempo decorrente. Meu intento aqui explícito ao receptor dessa carta é mostrar o orgulho ido e o que poderá representar atuações do falecido Fran Kapa Lin, em morte ser útil quando em vida foste atuante, poderá ser referente ao crescer e aprender com essa experiência completa. Acho que não posso escrever uma carta de intenção mais verdadeira do que essa. Sabeis que vivo em prol da biologia marinha e oceanográfica LUSA mundana! Dê uma resposta leve que parto do Brasil. Faço uma lista e despacho comigo na Nau voadora. Estou confiante como sempre! Saudações, siga!"
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