quinta-feira, 30 de março de 2017

CARTA A UM DEMOCRATA, QUE POR SER LIVRE PODE ESCOLHER O REI

"Com todo respeito, encarnarei a real gramática ao máximo, a ti meu amigo de inesperados e bons encontros boêmios, deixe-me dizer-te a ti (corrija-me, por favor, se necessário, a gramática apenas) eu como um autêntico Sebastianista, que o seu conto, assinado tudo indica por ti, se fosses tu um crente em qualquer coisa, creio eu que em alguma coisa és tu, suspeito que de um alemão do século XIX, seria de uma blasfêmia de grau mais elevado a ponto de rasgar as vestias. Tenho ainda que te garantir a salvaguarda, não porque seja eu um Sebastianista, mas para fazer-te pensar, ainda que inteligentemente ofenda os crentes associando a figura do rei a algum ou qualquer partido político atual da lusófona, que a bandeira do rei, a imagem do rei e os mandos do rei só serão revelados numa manhã de nevoeiro, quando ele aparecerá montado em um cavalo branco. Neste dia será fundado o Quinto Império".
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