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Talvez nós precisamos viver no litoral, onde possamos caminhar na orla a beber vinho doce, de mãos dadas sob a lua e sob o sol, com a minha mão em suas costas a desfazer nós, a cada passo que minhas falas tentam explicar Deus. Talvez nós tenhamos que desbravar a Europa de chinelos pelos bosques, com instrumentos sonoros e máquinas manuais que imprimem pessoas no papel. Talvez tenhamos que viver numa casa encravada na floresta do Good God, com um violão que acompanha o mantra, criando um ser luzente d'ouro capaz de atrair americanos, asiáticos, africanos e o resto do mundo todo. Talvez tenhamos que encontrar a cigana que me leu a mão e me deu mais dois anos de espera, também aquele guru sorridente que nos deu cordões da Índia. Talvez tenhamos chance de sorrir quando nossos olhos se unem, plantar flores no jardim, montar torres na sala de estar, acender a lareira ou apenas velas picadas e comer soja com arroz de chá. Talvez nunca mais estaremos juntos. Porque insisto cravar uma bandeira sobre um icebergue que derrete. Porque o gelo árido inibe a garra do leão. Mas ainda há uma solução se esses "talvez" não derem certo: A vida próxima! E não é o mesmo que a próxima vida.
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quarta-feira, 26 de abril de 2017
A SOLUÇÃO
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