sexta-feira, 16 de junho de 2017

ASSOBIO

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Gente, com toda classe e com o básico e fundamental entendimento que possuo de botânica, mesmo como mestre em ecologia, ambiente e TERRITÓRIO, tenho que manifestar em defesa da campanha de poda na nossa cidade (Cataguases). Antes, devo lamentar as ironias contraditórias, o oportuno comportamento necrófago da oposição política e os baixos calões típicos de torcedores de futebol, quando o assunto é o meio ambiente. Em foco, ainda que eu queira escrever uma tese sobre o assunto, a poda é necessária dado a biomassa de folhagens e ramagens acumuladas de anos anteriores crescidas sem poda. Há problemas diversos causados pela não manutenção das copas. Inclusive resolvidos diariamente por profissionais da secretaria do meio ambiente. Cito desde já, atendimentos a respeito de fiação elétrica, invasão de casas, acúmulos de material suspenso (aéreo) e terrestre, queda de galhos, entre outros. É verdade que a poda altera a paisagem, ao nível visual e ecológico, como (bem) mal salientam os ambientalistas, quando lembram dos pássaros. Ainda que lese animais e possuímos orgulho de viver em uma cidade altamente arborizada, é preciso "cortar os cabelos" das árvores. A campanha é uma das gestões do território. Cuspam marimbondos, batam o pé, façam manifestações por mera anarquia... A estes eu aconselho cuidar de um bonzai, experimentem não usarem a tesoura para ver se o vaso não quebra? Analogias a parte, as secretarias são dotadas de profissionais aptos a utilizarem instrumentos algumas vezes precários para manutenção do espaço urbano, bem feito. Até ao ponto de projetar a instalação de ninhos artesanais em auxílio aos pássaros lesados (não sei quem fui). Nem eles, nem nós pararemos de cantar e o sol e a chuva farão crescer novamente os ramos. Tudo mal que vivemos numa zona que é o Brasil, bem lembrado que estamos na zona da mata mineira. Enquanto isso... Paz e amor. (Atenção à distância da vara, hã!)
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