sexta-feira, 7 de julho de 2017

A REAL

*
Houve um tempo
Bem remoto
Quinhentista
Que do alto
Do Castelo
Mirava o mar
E na nuca
Das florestas
Retirava as naves
Para navegar além
Hoje teço lento
Com os dedos
O desejo de voltar
Mesmo numa Vila
Típica com coreto
Gente quieta na igreja
Pão e vinho no altar
Tão depressa quereria
A sorte da cruzada voadora
A vida dividida com a Dona
E a prole iluminada em graças
Mesmo que o tempo passe
Como flecha no horizonte
Eu me contentaria infinitamente
Fazer da Lusitânia meu nome
*

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