sábado, 9 de dezembro de 2017

AO CRISTO REI

*
Realmente minhas lágrimas voltaram
Como a chuva que cai nas plantas do quintal
Não sei se só pela felicidade de ir à Iara
Não sei se por causa da minha falta a ela ou a que ela me faz
Um misto de alegrias por Brasil e Portugal
Com tristeza sobre as maldades das pessoas
Eu não tenho muita coisa física e material
Acredito possuir o invisível, mas real
Mas só tenho mesmo roupas ganhas, flauta e gaita
Também peças, conchas, amuletos e trevos de 4 folhas
Assusto quando peço e assim testo a reação dos homens
O que pensam sobre quem diz possuir o invisível?
Doo coisas simples como palavras e sonhos
Escreverei sobre as descobertas dos navios naufragados
Com tesouros nas costas da lusofonia
Ora, estes de fato ainda estão invisíveis
Tenho fôlego para aguentar mais tempo
E a mochila nunca cheia até a morte
*

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