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A ligeira sequência final dos altos tambores de artifícios explosivos talvez não fosse tão continuada como as estaladas dos lenhos lambidos por labaredas alimentadas pelas resinas dos eucaliptos em chumaços nas grandes manchas vegetais do País. Apesar de estarmos no inverno e ser possível subir navios para navegar mares gélidos e bravios é melhor pensar nos troncos que viraram mastros e conveses, nas colheitas e seus sucos multicoloridos, diferente do abandono medieval de potenciais novas vilas com centenas de campesinos quase todos cobertos por wireless. Os gritos e matracas no dobrar dos sinos à meia noite talvez fossem menos que os gritos nos ouvidos da França pelos pés de lusos vindos do Quinto dotados de maestria, força e sorte. No silêncio dessa fé legítima surge um eco da garganta limpa pelas nuvens baixas e molhadas do palato e língua dessa caixa bucal geográfica de cabeça leonina sobre o Tejo mais salgado nas marés cheias quando cruza com as vidas de água doce vindas diagonal arriba. Cresce assim um desejo tão intenso feito a ansiedade das chegadas e as lágrimas de todos os tipos de sentido em cada pulso do relógio infindo. E mostra cada vez mais nítido a figura mística que em conjunto de leais destinos realiza o mítico.
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segunda-feira, 1 de janeiro de 2018
1 MILÍMETRO DE UNHA A MAIS
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