sábado, 19 de maio de 2018

PARTE DOIS CRÔNICA DO MONEY

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E de fato não foi o meu primeiro exercício trabalhista. Não fui o membro a começar a trabalhar mais cedo em casa, meu pai por exemplo começou aos 12 anos. Eu aos 17. Em cias de arte, monitoria e educação, voluntariados em áreas naturais protegidas e associações humanas, fui officer de documentos administrativos, de vez em quando vendo desenhos e imagens originais e atualmente escrevo bastante. Eu ainda precisava dormir mesmo que peregrino e nômade. Saí da central do país dentro de uma nave que atrita o ferro para o norte, pagando com níquel o serviço de transporte para sul do rio Douro, antes das grandes pontes da foz, onde o mar de inverno é um brando revolto. (Veja bem que estou a expressar a vivência que é a prova que me faz parte de lá). E o acordado com o ofício e trocas nos pesos mais básicos, não trabalhava por ouro, esse último trabalho crente, foi de um salário mínimo e a princípio abrigo. De súbito mudei-me, acabado de chegar da terra dos vikings para Espinho, como dito para trabalhar. Nesta cidade eu já passara anteriormente, nesta vida ainda, tenho pois uma coisa que é sempre voltar aos lugares que fui à primeira vez, e por ser litorânea tem maresia, barcos e uma arquitetura modernista com quadras bem definidas como em maquetas. Numa parede o rosto do gênio Fernando Pessoa, igrejas, casas, comércios e pessoas. Numa dessas quadras, precisamente numa esquina a caverna de Platão me apresentou personagens, muito parecidos com anjos e demônios no sentido de estar a viver uma babilônia, mesmo que mais tranquila só por causa do dinheiro.
...(Continua)
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