sábado, 21 de julho de 2018

O PARNA SERRA DO CIPÓ

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Lá tem lagoa azul, cinturão de quartzito, lobo guará, tamanduá, canyons, flora retorcida e tufos densos verdes e amarelos. Tem mandioca, torresmo, linguiça, cachaça e a estátua do Juquinha... Bem na Sede há uma torre de observação. É preciso porque o horizonte pode haver fumo e a administração precisa controlar. É verdade que há ventos que correm quentes dia e noite na altura das trilhas largas mesmo no inverno. As noites estreladas e de luas são magníficas. Da planície vemos o extenso maciço contemplando suas cachoeiras saltitantes vistas telescópicas. Além do mais chegam cientistas para estudar todo tipo de elementos, até ufos. E o casarão situado no complexo da portaria principal abriga quem bem precisar como as rodas em volta da fogueira para a reza e os batuques do Candombe. Gambás aparecem dentro de casa, naturalmente próximos às suas locas. Tão gratificante é absorver os aprendizados da vida num ambiente magnífico como o coração de Minas que o impacto do efeito de estar vivo revela pensamentos e poesias.
Visitem o PARNA CIPÓ!
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