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Não se assuste
Há muito é uma casa de chegadas
Das mais premeditadas
E partidas das mais súbitas
Houve um tempo que estátuas
Pousaram na varanda pós morte
De uma alma caridosa
Que de alguma forma
Gravou na minha costa a criação
Depois pousou no mar
Hoje, cozinha a nova bruxa
Ainda que velha, o paladar
Nas panelas velhas
No talher que o pulso agarra
Nas armadilhas fáceis de desarmar
O alimento dos alquimistas
E leões que desejam as ruivas
As coxas, os cheiros e olhares
Das corajosas beldades
Ou qualquer singular que completa
A magia máxima que está na pinça
Dos dedos que emitem clareza
Da ferramenta, pena e tinta
Escrita esta dedicada à elas
Wiccas, majestosas da atualidad
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domingo, 12 de agosto de 2018
A CASA DA BRUXA
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