sexta-feira, 21 de setembro de 2018

VÔMITO

*
O título remete à descarga
De um sentimento forte
Esperem sempre, pois
Que eu escreva algo
A respeito do álcool antigo
Aquele calor do coração do homo
Vinho
Enquanto isso você continua
Com a respiração da vida
E os poros emanando algo
Seja fumo multicolorido liberto
Que calibra o eixo afinado ao certo
Essa frase é muito forte e certa
Pois esse espólio vem desde jovem
Nas florestas Atlânticas do sul
Branco como um polaco, gajo
Que navega quando preciso
Um pensante que pensa em tocar sons
E por isso pede um consílio unido
Algo como a Arapuka, sistemática
Caixa física onde encaixa a Sede
Até circense, ora pois, são as artes!
Diversas nesse berço novo
Só um século e meio, no meio
De quinhentos e tal anos
Esse é um orgulho do rei, expressado
Simples como um peregrino
Que planta e colhe aventuras
Mesmo que morto é mandante
Da derrubada da sua floresta
Para construir naus que descubram
As pessoas que perguntam
Se eu irei voltar?
Eu digo que estou cá
Mas é um pulo estar do lado de lá
Levando em consideração a minha morte
Este pensamento já deveria ter findado
Mas as letras me estimulam
São muitas possibilidades
É para mim um nirvana
Que a academia saiba disso, já!
Olha, poderia falar no imperativo
E falo nessas linhas agora
Pois eu quero um bem raro
Que é fundar um Ordem Linda
Cheia de utopia realizável
Como equilibrar as coisas
Desde as mais simples
Às complexas sistemáticas
Então durmam e acordem
Por favor, eu também peço!
Todos os dias, sejam melhores
*

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