terça-feira, 20 de novembro de 2018

DELAMORES

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Com o sangue latino, assim pulsante
Numa extrema habilidade do crânio
Corpo enxuto, liso, leve, cor de tudo
Servente dos perdidos nos labirintos
Ok´s de portas onde dormem e comem
Direitos dos mais nobres cognomes
Deveres muito bem cumpridos ao pró
Deveras brava quando necessário, ela
Digere fluxos na comunhão altista
Dentro de um navio socorre a deriva
Salvo por quem tanto desejou isso
Cheia de amuletos de cidades místicas
Com uma paciência auto descoberta quântica
Não sei como aguenta esperar distante
Ambos com medos reais das marcas que sangram
Mas porque diz que ama e ama mesmo, sabe
Que é a chave para dividir a responsabilidade
De ser parte magnífica que continuará essa história
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