segunda-feira, 19 de novembro de 2018

HEY JOE


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Cêistudô BH? A descida das águas sobre a cidade?
Depois a corrida asfáltica, cheia de vias citadinas líquidas
Com canais partidos, entupidos e furados
Molha que vem das “satélites” com algum mato
Depois escoam como funis violentos levando carros
Veja as marcas das trombas nas cabeceiras peladas
O galo que canta o drama não resulta nem ressuscita
O sotaque nos tempos de hoje não salva da culpa
Cuida das caudais dos pequenos e grandes rios
Pois como um coro, é tempo de “el niño”
Draga os fundos dos pequenos e grandes rios
Pois há ferros enferrujados e teias descartáveis
Cuida das vidas dos pequenos e grandes rios
Desde as cadeias micros e macros ecológicas
Até o progresso dos campos sem agrotóxicos
 Saca Sampa? A quantidade de carros nesta metrópole?
A melequeira que é a mistura de garoa com fumaça
Motos, modas, avenidas cinzas cheias de chinócas
E as vias que o Brasil cola e descola, unta e devasta
Onde o PIB do Brasil ficava quase todo ali na infra
Qualquer estrutura normalmente tem vida útil
Mas os vértices e os planos tendem ser revistos
Eis a dificuldade imensa de reparo dessa terra enorme
Corrigível com a pena, a espada, a cabeça e boas ações
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