terça-feira, 22 de janeiro de 2019

KTÁ = CEARÁ + RJ + GAZA

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Já dizia uma mística de casa, estou no meio das labaredas de um quadro pintado com anjos e demônios. Vazo ou morro pela Pátria? Fico, como alguém que espera um filho cruzar a ponte atlântica para os braços dos avós, tios e primos. Não durmo, suo, levanto, olheiras, ralo, instalo, podo, corto, planto, educo, cheiro os fedores e os perfumes do povo, vejo os cocôs nos rios, pedaços de carros, cacos de vidro, plásticos, o veneno dos ingratos, piso nos tijolos quebrados dos despejos e jardins de espinhos. E a cidade cresce com verdes e bafos. Imagino os personagens que não sentem nada. O Velho da Torre descendo a correr as escadas, KissHot mergulhado no seio da amada, Sebá dando um coice nos males com Ogalo. Todos vestidos de armaduras e uma arma imbatível chamada átma (alma). Parei com a fumaça, voltei dos vikings, desci ao inferno, me acham na mata, da comédia não rio quase nada. Ressuscita o frankstein, o sansão não move uma palha, urubus dão rasantes como águias, eufóricos estão os primatas, gargalham os que votam, os votados, mas choram as três bandeiras, quando idolatram os piratas. Dos Supremos, Fux me deixa ansioso, Barroso, "me adote", por favor e óh MA, impere e puna essa falha máquina! Pois há sangue nas fardas, e terão nas calçadas, os guerreiros não expandem sentados em rampas áridas, os gravatas engordam às custas das massas da Terra, os maldosos não fazem o bem.
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