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O texto tem intenção de chamar a atenção de interessados estudiosos acadêmicos ou amantes do assunto de “resgate do passado”, precisamente de cenários estruturais físicos brutos, juntamente com o crescimento livre e grandioso das florestas, com possível elaboração de desenhos, mapas, literaturas e propostas de recuperações que possam indicar uma demanda de trabalhos através de acompanhados apontamentos sobre a própria história de povoamento e transformações do ambiente em foco. Neste caso a EEAL / o Horto Florestal, possui no seu histórico o surgimento comparado ao início da fundação da cidade (1877), uma parcela originária do Brasil Império, com impressões dos meados do fim da escravatura, resquícios de arcaicas engenharias hídricas, economias e matérias primas das produções que escoavam às vias para os pólos urbanistas. Tudo à escala do tempo, com base em trabalhos já realizados no dossiê de tombamento pelo DEMPHAC e até hoje em relatórios dos acontecimentos no entorno da área em questão. Todo o conjunto da área é de fato interessante no contexto histórico e natural. A própria cidade já fora caracterizada por Porto dos Diamantes. “O que não fica muito longe haver acúmulos ainda ocultos de matérias raras sob as cavas marcas dos rios”. É uma passagem poética, porque de fato a região em destaque que engloba hoje cidades e outros morros, já tinha sido explorada por expedições centenárias anteriores.
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segunda-feira, 11 de março de 2019
TRECHO DAS CARTAS PARA IARA (10 ANOS DE VIDA)
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