terça-feira, 17 de setembro de 2019

HARE ADY

*
Quando morre um artista longe
Por algum motivo chega-nos partes
Total são os sentimentos aos artistas que morrem perto
Talvez fosse dia para folga, quente dia
Inverno inverso
Ou para as lembranças que passaram e por vir
Até poucas horas num andor sempre calmo
Ereto, meio curvo, mãos nas costas
E nas orelhas das calças, calma
E assobios, cruzadas de pernas Levantamento dos olhos, para as barbas
Das gigantes árvores que serviam de teto
Para as captações das casas de luz
Choro hoje como a perda da minha cria
Por ter estado presente, moleque e velho
Temporalmente com um ícone
Vivo, iluminado
Que está agora no Eterno
Porém infinito um dia volte
A desenhar
*

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