terça-feira, 19 de novembro de 2019

BRASÍLIA

*
Lembro de certa vez dentro de uma aeronave indo para algum lugar distante, após cruzar o atlântico em cruzeiro rumo ao gelo, minha cabeça latente era apertada normalmente pela ponta dos meus dedos, por tamanha dor como um tormento ou tortura, eu procurava algum pulso interno na cabeça, talvez cansaço ou fardo. Vendo isso havia ao meu lado uma senhora que me incentivava a oxigenar a face, respirar profundo e continuar a massagear as têmporas antes de uma nova decolagem. Outras cicatrizes aladas tenho. Chegando ao Arquipélago dos Açores pela segunda vez foi tamanha a pressão labiríntica que o choro da criança nova latejava hora em berro, hora em silêncio, numa sensação de morte ou apenas pavor momentâneo dela. Sendo a navegação necessária, disposta por causa da utilização otimizada da moeda, pode-se conectar o mundo todo, ao país e vice-versa, com a carta instantânea. Esta agora é um exemplo, baseada nas passadas, projetada para as vindouras. É um cliché clássico os tipos de consequências administrativas, pois, vi chegar aos portos portugueses, bolsistas do “ciência sem fronteiras”, não todos é verdade, e se dependêssemos de algum manifesto estudioso, antes ou simultâneo aos militares - que possuem estruturas várias -, para resolver as problemáticas, não teríamos sucesso, a franqueza é exata, e não quero nunca ferir aos merecedores de tais depósitos para frutos de obtenção de conhecimentos, vivências e serventia à Pátria. São como as histórias de futebol, quando a ascensão ou destaque de um sobressalente unitário, em verdade é todo o conjunto que contribui para o sucesso ou fracasso, ainda mais no controle dos dados das conexões da globalização. Entendeu? Sorria, você está sendo filmado. Não é questão de terem feito viagens de balão na Capadócia ou Transiberiano ou Paris à torto Bélgica e Bruxelas direto. Pelas pontes daquela quina Euro Real. Era a estratégia política da época, mandar gente para fora do país, sem ser por exílio forçado, contrário, dado, pagando, gastando o amarelo da bandeira verde, azul e branco. Eu via o dinheiro nacional se esvaindo, enquanto vendia lâmpadas ou abria peixes, falava como falo para as crianças, alimentava ciganos e cuidava da cria que “perdi”. Outros brasileiros vencedores nem sabiam o que era ciências, nem que fronteiras ultrapassaram sem elas. Não comparo só agora que mudaram slogans e rédeas, porque me indigna muito qualquer banca sacana, sem sangue, já marcada, seca, gabaritada às listas já ciente das novas que existem agora. Escrevi sobre a reabilitação de rios e estuários estudando espécies exóticas que poderiam ser lesivas ás nativas, depois disso um rio, Doce, de Minas Gerais virou barro, morreu na foz já morto no Espírito Santo. Mas, o Brasil está em mudança. Está na balança um controle que pende entre bons apêndices que atingem feridas de quem sente, interpreta algo diferente almejando o acerto e joga o jogo da forca com tempo de contar as células de um ser de corpo e alma sanas. O Equilíbrio.
*

Nenhum comentário:

HISTÓRIA PARA IARA: NOSTRADAMUS

Figura iluminada, sábia, por conta da bagagem, de grande parte da história do universo d'ontem, ao que se passa hoje e amanhã talvez. Fa...