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A que te ignora por birra, mal educada
A que ataca como o bolso, por nada
Mancha a harmonia dos chegados
Abala o bom dia, a mão dada
Da mesma sala, sem tolerância
Empolgada por ambição de contratos
Não conjuga letras direito
"Para mim", fala tudo errado
Para eu corrigir recém formada
Esse desabafo sob a chuva
Sem acelerar máquinas, só passos
Meus elogios jogados fora, ingrata
Pelas covas abertas nas praças
As mãos de barro, suor e dor
Por uma estátua que aponta covarde
Não é todo mundo, é a metade da mágoa
A que louva hinos sacros evangélicos
Taxa e pede com bizarra risada
Gente perigosa sob a minha barba
Fofoca e afronta como a licenciada
No ambiente de brigas por ares
Ofende porque não vence
Porque é radical e derrotada
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