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Lembrou das vértebras encavaladas do cavaleiro
Das alavancas, dos passos escorados e do carro velho
Ficou sob as barbas do guia de outrora nas serras e chácaras
Sob o pôr do sol daqueles dias mais coloridos que os de agora
Falou com o mudo, o cego, o surdo, o paralítico e o astuto
Mostrou ideias, letras, figuras, com o toque da imaginação
Trouxe o lunático para a Terra, de águas, florestas, pessoas e bichos a cuidar
Içou a bandeira que molda o revolto com a calma e o olhar
Ao lado do Mestre, bem junto da máquina, como quem treina mandar
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