quinta-feira, 14 de maio de 2020

VIVA A NATURA!

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Reconhece o decreto em vigor obedecendo as normas de saúde no cumprimento com higienização padrão mais intenso no período de pandemia (administração de álcool, água e sabão), conhecimento e tratamentos das demandas diárias da população, de pedidos de desbastes de copas de árvores ou corte completo de outras por motivos às centenas, passando por assuntos de anilhas, maus tratos, armadilhas, animais peçonhentos, criadouros malditos, até fossas sépticas nas “Vilas” (Distritos). É de se destacar sempre que Cataguases é uma cidade fortemente arborizada onde ainda correm pelo menos 4 veios d´água mais evidentes (Rio Pomba, Ribeirão Meia Pataca, Córrego Romualdinho e Córrego Lava Pés, entre outros apelidados próximos a outros grandes rios como o Novo e o Paraibuna. As águas correntes chegam em Cataguases pelo nordeste e pelo sudoeste, sem esquecer nunca das chuvas que abastecem de certo modo os bolsões infiltrando água para dentro da terra, que nos altos das montanhas brotam em minas límpidas. Mas, tanto o progresso como o atraso modificam drasticamente a natureza, desfazem-se importâncias valiosas como a paisagem. A paisagem que some ou muda ou embeleza é o quadro mais evidente que resume o nosso meio ambiente. Em nossa cidade, as paisagens existem, tanto na zona central como no perímetro arquitetônico tombado pelo IPHAN, bem como no centro clássico com praças modernistas e longas e largas avenidas, sobre o esqueleto dos trilhos do trem de ferro puxador de terra vermelha e pesada, às árvores são paisagens, e os feitos e as gentes devem ser as mais gentes boas. Às margens do centro e ainda cidade, nos bairros que poderiam melhor organizar-se, nos apêndices que levam aos outros distritos pertencentes, ao domínio, ou seja, em toda a área da cidade é importante o meio ambiente. Novamente é preciso reconhecer que o Meio Ambiente de qualquer cidade é extremamente importante existir e funcionar para comungar os homens. Quando notamos a abundância de potências destas forças naturais brutas, e estamos sobre elas por anos consecutivos nos formatos de sistemas caducos, de certo modo resume-se em: Usamos (Meio Ambiente) para criação de dádivas e prejuízos, por exemplo: as represas geram energia, os grandes plantios geram grãos e alimentos, o fogo gera aceleração dos processos de produção, os Oceanos estão amargos e manchados, os animais e os vegetais estão poluídos, as máquinas aéreas levam e trazem de elefantes a vírus, e ao cabo, a atualidade é uma oportunidade de equilibrarmos e dosarmos a balança do juízo, existindo com simples, corretas e magníficas feitorias. Se houvesse um dizer forte, tal como uma ditadura assim: Ao morrer uma árvore plantar mais 10! Ao morrer uma pessoa de corona19, criemos melhor filhos e netos (comportamento)! No entanto pedidos de copas de árvores, de raízes de árvores, de plantios de árvores, de retirada de daninhas das árvores, de energia, telefonia e satélites entre as árvores, micos saguis, gambás, ouriços cacheiro e aves nas árvores, ocorrem todos os dias. Outra demanda discutida em trabalhos nos tempos da pandemia é a instalação de lixeiras adequadas em áreas chaves dos núcleos arquitetônicos da cidade, compostos da presença do povo, ou seja, as praças Chácara Dona Catarina, Praça Santa Rita e Praça Rui Barbosa. Deverá ser um plano piloto, fundamentado em documento explicativo, e se positivo replicável com base em projetos a exemplo da Lei 4.543/2018 (“Adote uma Lixeira”). Projetos como este possibilitam gerar a participação monetária ou financiamento de privados e abastados, aplicando melhor suas quantias revertidas por exemplo no fabrico de modelos de lixeiras adequadas para dispor à população. Ao mesmo tempo que o Serviço Público dedica à Educação Ambiental e suas grandes bagagens de máquina pública. Plano de Educação Ambiental este (em suma) com necessidade de ser assumido com constância por décadas nas Escolas, para formação de indivíduos, com cartilhas, guias, história, ciências...). Em circulação e observância é possível notar mesmo em tempos de pandemia – o que remeteria à diminuição da circulação de pessoas – que ainda é explícito a necessidade de resolução de descartes de lixo da humanidade. Sendo o homem moderno com possibilidades de obter produtos diversos, como é o caso na variedade de opções de mercados de qualquer abundância alimentícia ou inanimada, haverá sempre o homem moderno a necessidade também de descartar os restolhos do que consomem. Uma experiência didática e padrão é imaginar ou observar um indivíduo bem educado ambientalmente ao lado de outro indivíduo sem educação ambiental. Ambos possuem 10 balas envolvidas com plástico nos bolsos. Em movimento/andança o indivíduo sem a educação ambiental abriu e consumiu as 10 balas lançando ao chão os invólucros, os plásticos, enquanto o indivíduo sabedor e praticante da educação ambiental buscaria o descarte em locais óbvios como as lixeiras. Diante de tantos projetos e conselhos prós e contras, analisando e sentindo o drama da vivência ativa, é notável que a nossa cidade e a sociedade dela precisa de duas coisas inseparáveis para o sucesso da questão do lixo. Uma coisa é a Educação ambiental referente ao comportamento básico, as capacidades de jogar literalmente o restolho no local adequado, os conhecimentos e as atitudes rotineiras de utilizar os objetos disponíveis para descartes seus próprios restolhos ao nível coletivo. Outra necessidade é que haja a disponibilização destes objetos adequados e apropriados, neste caso lixeiras que deverão ser dispostas, mantidas, e corretamente utilizadas pela população. Devo lembrar sobre a maneira de descarte dos tipos de lixo, os reutilizáveis (recicláveis) e orgânicos, até a física dos movimentos pois em muitos casos é preciso amassar o volume do restolho, ou passar água para retirar excessos finais presos às paredes dos plásticos, ferros e papéis que utilizamos. É como ensinar neste plano de educação ambiental as soluções mais básicas, como comprimir para possibilitar caber mais itens vazios no contentor que os recebe. Fazer e ensinar é o caminho.
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Nas imagens a seguir que mostram padrões de formas, cores, pontuações, referem-se às bases das plantas das Praças (trabalho decorrente). Estas cartas geográficas arquitetônicas, existem em acervos de órgãos públicos da cidade, servem de auxílio na análise do território, pois projeta-se olhando nos mapas e horizontes de cada dia, onde vê-se um tabuleiro e neste é possível lançar iniciativas de movimento, campanhas de correções e inovações, sempre comparando à atualidade, à magnitude, às necessidades e as realizações. 
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