sexta-feira, 3 de julho de 2020

CO RIO

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Sobre esses muros temporários, ao lado dos “murunduns” que se desbarrancam com enxurradas dos altos do sinimbus, que se escorrem até o Meia Pataca conseguinte foz no Pomba, essa veia tobogã cheia de culpas e poucos orgulhosos, em todas as linhas, de rodagens e passadiços, fora há três décadas passadas até pista de adrenalinas da Independência e Fundação da Cidade, digo sobre essa ave, nem tão rica, nem tão miserável, misturada de terrenos baldios e boas, neutras e más gentes entocadas, bem como as soltas com o mesmo peso, quem diria que quem andava roto a pedir goles e tragos com um pífaro de pássaro nas noites da outra veia, estaria escutando as tamancas sendo trocadas, expectante de indignações dos que agem e os que deliram nos palcos das brisas que não sopram, é que eu fui e voltei tantas vezes dessa atmosfera que hoje sinto-me longe também, por ter estado tão vivamente dentro dessa mesma língua, os sons das pedras são quais as das roldanas horizontais trilhadas em histórias das histórias dos trens de ferro, da luz, do ouro, dos destacáveis, isto é de gentes com essência realmente boa, gente boa, cheios de terras de cor da sua própria matriz, tudo isso é tão forte, a quantia dos valores das árvores, suas novas gerações a exemplo do que salva com criações, que se descobrem “pedreiras de energia” que refletem o espelho de um rei (reino/reinado)

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