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Sobre esses muros temporários, ao lado dos “murunduns” que
se desbarrancam com enxurradas dos altos do sinimbus, que se escorrem até o Meia
Pataca conseguinte foz no Pomba, essa veia tobogã cheia de culpas e poucos
orgulhosos, em todas as linhas, de rodagens e passadiços, fora há três décadas
passadas até pista de adrenalinas da Independência e Fundação da Cidade, digo
sobre essa ave, nem tão rica, nem tão miserável, misturada de terrenos baldios
e boas, neutras e más gentes entocadas, bem como as soltas com o mesmo peso,
quem diria que quem andava roto a pedir goles e tragos com um pífaro de pássaro
nas noites da outra veia, estaria escutando as tamancas sendo trocadas, expectante
de indignações dos que agem e os que deliram nos palcos das brisas que não
sopram, é que eu fui e voltei tantas vezes dessa atmosfera que hoje sinto-me
longe também, por ter estado tão vivamente dentro dessa mesma língua, os sons
das pedras são quais as das roldanas horizontais trilhadas em histórias das histórias
dos trens de ferro, da luz, do ouro, dos destacáveis, isto é de gentes com essência
realmente boa, gente boa, cheios de terras de cor da sua própria matriz, tudo
isso é tão forte, a quantia dos valores das árvores, suas novas gerações a exemplo
do que salva com criações, que se descobrem “pedreiras de energia” que refletem
o espelho de um rei (reino/reinado)
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