sábado, 18 de julho de 2020

VIRÁ, QUE EU VI!

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Sonhei com o pôr do sol. Ele põe-se e nasce todos os dias, desdá há milênios e irá ainda mover-se por milênios nesse tempo Deus de Tudo. Prelúdio dos cinco planetas que pingarão amanhã de manhã, renovando as armas místicas do Universo para os bons, contra as maldades dos homens. Fui de encontro ao pôr do sol real agora pouco, ao lado da mulher nascida na terra onde o sol nasce primeiro no Brasil (João Pessoa/PB). O frio chega rápido quando o sol esconde atrás daquela montanha com rajadas de cores quentes gradientes o céu imenso. O frio da estação vai-se rápido também dando espaço àquele calor infernal que não é nem bom lembrar. Ali ao pé da estátua do Cristo Redentor de Cataguases, no alto do BNH, vê-se a cava da Ribeirão Meia Pataca prestes a morrer no Rio Pomba (foz). Vê-se o maior prédio da cidade (Hospital), vê-se a serra ao fundo para os lados de Astolfo Dutra, sentido norte.  Sonhei com o pôr do sol e uma pedreira maciça e logo fui ver o real cenário. Um paredão lascado onde foram moídos os pós das ligas para as construções dos habitantes e feitos os paralelepípedos prateados – quando chove – para os que passam (hoje tobogãs oscilantes das ruas tombadas). Vi nesse sonho o povo respirando ar puro em meio ao verde, com saúde e bem estar, banhavam-se de sol, recebiam e doavam educação e cultura. A lembrança do sonho, a construção da realidade.
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