sexta-feira, 18 de setembro de 2020

ALÔ, VERDIM!

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Vamos lutando para melhorar o meio ambiente todos os dias. Passei lá no local problemático às margens do Ribeirão Meia Pataca e foz do Córrego Lava Pés (região dos jardins do Rotary). Costumo dizer que ali tem hora que fica como um pandemônio (não o conceito ao pé da letra), mas maneira de dizer sobre um caos referente à estada de alguns moradores de rua que acumulam e descartam lixos na superfície do jardim, encostas e dentro do rio. Soma-se a ausência de mais contentores, a mal educação ambiental de grande parcela da sociedade, e excrementos de animais, os estacionamentos, o barulho das máquinas, a fedentina das águas dos rios, retrato, que me faz lembrar a importância natural e ainda nova desse país. Informei a um morador legal do local que não foram os funcionários da SAMA que executaram a primeira limpeza do jardim, mas sim o pessoal dos Serviços Urbanos, (em suma a Prefeitura), que por sinal fizeram bem a limpeza, de fato. Juntaram o lixo esparramado o que antes estava imensamente caótico, fizeram bom trabalho inicial numa parte do problema geral. Contudo, ainda há restos jogados pelo morador de rua barranco abaixo, visivelmente na margem esquerda da foz do Lava Pés findo o Meia Pataca. Inclusivamente, o curso desses veios aquáticos está degradadíssimo, um lamento por décadas passadas e a importância de manejar os rios. A foz do Meia Pataca também é de dar dó a quem preza a natureza original, a majestade do encontro das águas dos rios e no mar, a foz, finais de uns e incorporações de caudais profundas e marginais. Se um tanto poético aos céticos é preciso fazer entender às pessoas que dizem que o cenário está a mesma coisa, e não está a mesma coisa, pois o “cenário” muda a cada dia, ora para melhor, ora para o caos ou pandemônio como queiram. Vale ressaltar que aí no vídeo aparecem diversas mudas de árvores nativas e mudas de plantas ornamentais plantadas pela SAMA (Prefeitura), sabidos por todos os funcionários, até aqueles que atuam longe, e uma parte da área problemática já foi cercada para dificultar o acesso e a permanência de moradores de rua, claramente principal causador do espalhamento de lixo no local. Na cidade de Cataguases, nos últimos 4 anos já houveram diversas ações dentre elas limpeza direta do chão de locais como a própria Avenida Meia Pataca e babilônica área do Mercado do Produtor, também por grupos autônomos (pró ativos independentes e amantes da natureza), juntamente com a SAMA, sem esquecê-la, cito aqui ações ocorridas pela Eco Remada, iniciativas de pessoas unicamente  interligadas com o mundo, até atuantes em logomarcas, como a Priscila Rios e coletivos, o CEC, o pessoal do IEF, Rotaract, Funjob, FIC-UNIS... É preciso entender que a dinâmica do meio ambiente é mutante constantemente, e que para ter 100% de sucesso, neste caso, deve-se seguir uma estratégia sistemática, dedicada e periódica sugestiva assim:
1) Limpeza do jardim / plataforma ao nível da estrada de circulação urbana, onde havia pipocado uma imensidão de lixo disperso sobre o local (Já feito diversas vezes e com certeza por se fazer de tempo em tempo, novamente) 
2) Continuar a limpeza do barranco e próximo ao nível do rio (Já iniciado, com redução de lixo, mas ainda com resquícios evidentes, e necessário, zerar os salpicos de polímeros). O próprio leito, curso e margens do rio, com outorga, gran projeto, repovoações ictias, que trariam até aromas de florescências, necessita! Dentre tantos outros locus naturais e urbanos atuais.
3) Impedir completamente a morada de qualquer cidadão que tenha práticas de acúmulos de materiais a céu aberto e descarte de rejeitos nas margens do rio (exemplo do caso latente, entre outros moradores em situações de rua, tantas vezes atendidos pelos Serviços de Ação Social). Necessita participação de outros poderes que garantam os direitos humanos ao mesmo tempo que os diretos ambientais.
4) Gerar cada vez mais pertencimento da comunidade sobre o local e no contexto geral de toda a população com conceitos de educação ambiental, conhecimento, participação, ajuda, denuncias, e manutenção conjunta com os serviços públicos, incluindo instalação de lixeiras adequadas e coletas capacitadas. 
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Temos que associar-nos e tentar solucionar em conjunto todas as demandas de problemas ambientais. Dessas potencias atuantes algumas têm maior domínio sobre o tema onde atuam, outras em outros conjugam, porém a atividade ou energia / a dedicação para agir em ações de manejo ambiental, devem ocorrer principalmente ao nível estudantil, como uma faca e o queijo nas mãos, mas também aos adultos já formatados, ainda que seja mais difícil nos tempos de pandemia, aplicar condutas de faixa etária, e dá-lhe internet (tec) pra galera. Peço que continuemos agindo em prol do Meio Ambiente, com amor, sempre, não somente como apontadores, muito menos como mamadores, solicitantes de correções problemáticas como essas, com mãos limpas de terra e sujas de outras coisas, mas também, estarmos na prática com propostas e ações efetivas, testes, experimentos, definições baseadas em moldes, modelos, históricos, desde comportamentos básicos como a colocação do lixo próprio em locais e horários indicados, à participação de reuniões, ações e políticas públicas explícitas pelas Secretarias (e até em redes interativas). Deverei invocar novamente mais que novo ciclo ou mudança, a REVOLUÇÃO. Ela também consta escrita. Lembro sempre da balança, sem exageros problemáticos ou demagogias de que vivemos num paraíso ambiental urbano ou rural maravilhoso, no meu ver com mais pontos positivos do que negativos, diante de tantos outros problemas macros, (imagina as páginas do dossiê de 4 anos de trabalho na SAMA que rezam esses lados da balança?). Daria tempo de dizer sobre usinas, matas, obras e gentes (Diria Pessoa). Tem muita marca boa ambiental em nossa cidade. Quando se trata de impactos negativos geralmente eles são mais surpreendentes ou evidentes, já os impactos positivos são cada vez mais evidentes e sentidos no decorrer do tempo. Por exemplo: Quando se derruba uma árvore ou uma floresta por motivos impróprios (banais ou extrativistas), os elementos e seus benefícios desaparecem, prejudicam a nós mesmos. Efeito estufa, chuva ácida, elementos modificados, proliferações, já tenho dito que são sinais apocalípticos também. Porém para as árvores chegarem aos 20 metros de altura, demoram 20 anos e não temos noção da deidade que é o Tempo. Deus é o Tempo. Quando as securas com fogos e neblas, e as enxurradas das monções desreguladas das chuvas ocorrem, causando enchentes e outras poluições de efluentes degradantes dos rios e ciliares, geram destruições, modificações morfológicas, nichos para doenças e feias impressões. Eis a importância de manejar corpos d´água, zonas e parcelas de extratos e composições de bases e solos, as quinas adjacentes, é preciso educar o povo, repovoar com peixes, tratar os efluentes, e tudo isso demora, infelizmente, mas não pode deixar de acontecer. As coisas boas têm que continuar a acontecer! 
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