quinta-feira, 22 de outubro de 2020

AMAS

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Aprendi que há muitas verdades explícitas 
Tanto nos que trabalham nos computadores 
Nos que se aproximam de nascentes, nos correspondentes 
Nos que produzem e degolam, celuloses e cimentos
De alguma forma plantam e colhem e replantam, crescemos 
Como os que medem, os que se expressam, os que somam 
Se conectam, manifestam, participam, como lufada de reinício...
Aprendi verdades nuas, cruas, brincantes, sérias e difíceis pra caramba
De úlceras quase todos os dias e finais de semana, sem vínculo vitalício
Surpreendentes, redundantes e verdades que só vivendo para se ter ideia
Mas, com imensa coragem peço-lhes para lerem o que a todo tempo doo
Ao fazer parte da engrenagem da máquina que colabora com o movimento
Uns tão bons a todo tempo, como a hora que se nota que se está dentro
Entre porcas, ruelas, tortuosos, lentos, massas de lesas e marimbondos
A saber que aos domingos se vive em família com falas de gigantismos
Faz do descanso, variante, sempre ensinando e aprendendo, melhor
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