quarta-feira, 4 de maio de 2022

CORRIGINDO O MUNDUS PARTUM

*
Ser brasileiro não é para amadores. É para já um monte de adjetivos cabíveis. Isto não é uma auto xenofobia, desde já. Para mim é um retrato antes do IBGE passar. É que o povo brasileiro é figura mesmo. Pra quem vê ou lê assim de longe, sem qualquer respingo dessa pátria, à la espectador no Coliseu de Roma, a história é mais ou menos assim: Antigamente produziam-se muitas artes musicais muito boas e excelentes. Há 20 anos que não tem nada de muito bom que marque o texto, ou tendências e gerações (boas), mais que trilhas de novelas e palcos capitais. O brasileiro é aquele religioso que compete e comete um pecado que gera a dádiva do perdão pela ignorância. Eles não sabem – sua grande maioria – o que é a Cristandade. Pensam e babam, suam e se glorificam quiçá pelo que nem precisam fazer ou ter, cegos, não enxergam outras essências. Não só vigiam as formas dos adornos e dos status fora e dentro dos templos, eles também lutam nos papos do dia a dia. No Brasil há boçais que vestem terno e gravata, estão situados na zona do meio pra cima da pirâmide, mas com a alma toda queimada, poucos salvam, e ainda acreditam que mencionando ou participando de rituais estão bem vistos por “seguirem” credos ou filhos de Deus, enquanto o Destino reserva a realidade. Entre tantos ícones no Brasil, do Brasil, com suas pérolas de degredo, aqueles que votam e escolhem seus líderes e seus planos. Aqueles boçais amantes de pessoas também boçais, inúteis, horríveis, sem brios, louros e aptidões, pessoas lesivas, sacanas, maldosas, ignorantes, absurdas, imprestáveis... Haverá religiosos que se acharão bons, acharão políticos também. É preciso ressurgir nova história corrigida, o início, pois antes, acabará.  
*

Nenhum comentário:

PALAVRAS DO BRASIL

Uai, e Cataguases? Cataguases é terra de gente boa, também. Escrito sem medo ou números classificatórios, exceto títulos de percursos presen...