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Na verdade...
O que se constata é:
Uma cidade suja
Com lixo por toda parte
Sem contentores e pouca consciência
Com paralelepípedos pererecando
Com árvores mortas nas praças
Calçadas esburacadas e áridas
Pessoas mergulhando sobre os carros
Carros freando nas canelas dos pedestres
Motos e trios barulhentos e escandalosos
Trilhos mortos ou roubados ou derrubando bicicletas
Points sem escrúpulos, capitalistas dos mais desrespeitosos
Fachadas e interiores modernistas caindo aos pedaços
Cavalos, burros, gado, capivaras, cães, gatos, saguis, gambás
Os dejetos dos animais minando as solas dos sapatos
Os dejetos dos encachaçados à luz do dia
Luzes públicas que não iluminam o chão
Fios embarrigados chicoteando cabeças
Rios e riachos fétidos, rasos, pretos
Com descargas dos dejetos das classes reles às tópicas
Miseráveis e craqueiros revirando lixo atrás de algum peso
Loucos avançando nas pessoas diferente dos loucos que só falam sozinhos
Gente falando de Deus e amando o diabo
Vixe, Rans! Tá brabo! Tá muito bravo, o Zinza!
Parece mais é o Haiti
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